
Não tenho medo nenhum de me expor de mostrar as cicatrizes e os pecados ao contrario de ti
Somos diferentes
Não tenho medo nenhum de me expor sou isso, sou fogo
Queimo, devasto, tomo vários caminhos,
Fujo do controle e devoro florestas, levo grandes construções ao chão
E assim amedronto-te
Mas também aqueço ilumino e trago progresso
Tu és água corres sempre na mesma direção, deságuas, congela-se dentro de si, foges, evapora-se
Quando tu estás cheia, sem nada mais agüentares, rompes-se e choves e é quando és mais visível
Se te tocam, usam-te, bebem de ti e não deixam nada, me entristecem e tu não notas
Se me tocam, queimam-se, arrependem-se
Se me tocas apaga-me, se toco em ti apago-me
Enquanto queimo e devasto, tu evaporas-se e choves apagando-me
Ouça: se assim que é, é assim que será; distantes, ouviste?
A distância é o melhor entre nós
Enquanto tu fores água e eu fogo
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Ficou feio o corpo do poema, mas é pelo modelo do blog.
5 comentários:
nossa eu adorei
achei forte
gostei mesmo
e a foto eh perfeitaaaaa
muito bela sua escolha e as palavras
Amei o poema. Relações impossíveis, como fogo e água, são as mais gostosas de se ver (ou ler). A foto ficou muuuuito boa, combinou demais com o poema. Adorei!
Já me disseram que proibido é melhor. Machuca, devasta e ainda assim é apelativo.
Dá pra entender ?
eu amei, simplesmente essa troca de água e fogo foi perfeita e a distancia que eles tem e se um toca apaga e mesmo por vontade do outro de tocar sempre vai acabar apagando. gostei mesmo, parabéns!
Água e fogo...vapor!!!!
É...se não tocar a alma, é melhor que nem toque!
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