sábado, 19 de setembro de 2009

Deixe-os voar


Pássaro pequeno meu, que foi tão duro e tão frágil
tive medo quis resguardar-te, pois o Vento é ardil
Prendi-te e não aprendeste a voar
e num bater de asas enganou-se no ar

Cruzou as nuvens sorriu, subiu, subiu e subiu
Feliz foi por alguns segundos por ver metade do mundo
Não soube voar pra frente e então Pássaro, você caiu
E tudo porque te prendi nessa gaiola que é meu peito, fui tão hostil

Mas agora que sabe o segredo do Vento
Não te impeço desse seu lindo intento
Voe alto e voe em frente prezo por ti em cada momento

Pássaro pequeno meu, já não tem tanta dureza
Oh! Pequena Ave seu canto não é mais de pranto
Contudo tenha cuidado o Vento é ardil e você ainda é frágil

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